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Manias blogueiras

sábado, 18 de julho de 2009

Bambu - utilização outras




texto do site: http://www.brasilis.pro.br/
A construção com bambu foi largamente utilizada no meio rural principalmente no período colonial. Construções de pau a pique ainda se encontram presentes em várias regiões brasileiras. O bambu também é objeto de estudos para o reforço do concreto, ou combinado com diversos tipos de aglomerantes.

O bambu é uma matéria-prima muito utilizada em diversas partes do mundo para os mais variados fins. No Brasil, no entanto, ainda não se aproveita todo o potencial dessa gramínea gigante.

Este segmento do portal brasilis tem como objetivo fornecer informações sobre o uso racional do bambu.

A espécie vegetal conhecida vulgarmente por bambu pertence à família das Gramineae e apresenta mais de mil espécies espalhadas pelo mundo. A maioria das espécies encontra-se distribuída nos Continentes Asiático e Americano. A Ásia é o maior centro de biodiversidade do bambu, podendo ser considerada seu berço.

Devido às suas múltiplas utilizações e pela facilidade de efetuar seu plantio, o bambu é considerado, principalmente pelos povos asiáticos, como uma dádiva dos deuses, ouro verde da floresta e amigo do homem. No entanto, em outros países, como no Brasil, ao bambu é atribuído, de forma pejorativa, o título de "madeira dos pobres".

No Brasil, as espécies mais conhecidas de bambu são de origem asiática. Algumas delas foram introduzidas pelos colonizadores portugueses (gêneros Bambusa e Dendrocalamus), outras mais recentemente por imigrantes asiáticos (gêneros Sasa e Phyllostachys). As espécies nativas no Brasil são conhecidas geralmente por taquara, taboca, jativoca, taquaruçú ou taboca-açú, conforme sua região de ocorrência. Existem grandes áreas desses tipos de bambu na floresta amazônica (Acre), parque da Foz do Iguaçú e nas margens de alguns rios do Pantanal. Nessas regiões ocorrem bambus do gênero Guadua - um dos mais importantes em construções.

Quando comparado com a Colômbia e o Equador, o Brasil encontra-se em clara desvantagem no tocante ao uso do bambu. Uma hipótese provável, para esse "atraso" tecnológico, refere-se à direção de colonização desses países, ou seja, enquanto que o Brasil foi colonizado via Oceano Atlântico, a Colômbia e o Equador o foram pelo Oceano Pacífico. Os portugueses, interessados apenas na extração do pau-brasil presente na Mata Atlântica, não deram importância às gramíneas existentes nessa floresta, devido ao fato das mesmas apresentarem pequeno porte, não servindo, de um modo geral, para uso em construções. Cabe lembrar que os bambus genuinamente nacionais e que apresentam porte elevado encontravam-se longe da Costa Atlântica; pode-se, inclusive, dizer que a "descoberta" das florestas de bambus gigantes brasileiros é relativamente recente. Por outro lado, quando os espanhóis iniciaram a colonização de seus territórios na América do Sul, se defrontaram com verdadeiras fortalezas construídas pelos nativos, feitas com o bambu Guadua. Desse modo, os descendentes desses nativos apenas continuaram (e aprimoraram) o uso da tecnologia da construção com bambu.

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